Hoje, passeava eu pela web... quando me deparo com esta notícia. Mas Será que não nos tínhamos que preocupar sempre com a paisagem e a construção? Se a crise tem alguma coisa boa, é ser o momento em que se pensa duas vezes antes de investir em destruir o planeta.
Seguem em seguida a notícia que li e qualquer dia vou inserir uma aula que dei em tempos sobre modo de construção sustentável. :)
"Não será tempo para analisar a paisagem e a construção? A pergunta marcou o primeiro painel da VI Conferência Anual do Turismo composto por arquitectos empenhados a abordar o tema 'Elogio da diferenciação'. Casos de Paulo David, que fez uma apresentação sobre 'Paisagens', um percurso sobre as memórias e vivências com base em imagens que retratam esplendor da ilha e a imensidão do oceano, bem como a resistência ao desenvolvimento e a dificuldade em enterrar o passado.
Rui Campos Matos, que falou sobre os 'Primeiros hotéis', espera que ninguém se lembre de convidar artistas para pintar portas de edifícios em mau estado de conservação na Madeira, alguns do quais antigos hotéis. Sem questionar artistas e opções decorativas, o arquitecto recomenda que as antigas unidades estejam ao serviço da diferenciação e não de meras opções de doméstica.
João Favila, que apresentou o tema da 'Identidade geográfica', sublinhou que a falta de recursos levou à simplificação na arquitectura portuguesa. E de forma simples, deixou alguns recados: "Os arquitectos também andam a estragar a Madeira"; "Precisamos de sábios, da voz para fazer a arquitectura"; "Há excesso de autoria dos arquitectos na Madeira, o que é preciso, mais do que fazer, é integrar com precisão"...
Aurora Carapinha, que abordou o tema 'Jardins', enquanto espaço de habitar e de socialização, reflectiu sobre a necessidade de evitar os cortes na paisagem, embora os jardins nasçam nessa ruptura, como grito. Por isso, deixou o lamento: "O gigantismo tem-nos empurrado para o que é infinitivamente pequeno".
Aurora Carapinha, que abordou o tema 'Jardins', enquanto espaço de habitar e de socialização, reflectiu sobre a necessidade de evitar os cortes na paisagem, embora os jardins nasçam nessa ruptura, como grito. Por isso, deixou o lamento: "O gigantismo tem-nos empurrado para o que é infinitivamente pequeno".
Este painel foi moderado por Maria João Avillez, crítica do espaço mediático dado às boas notícias. Na plateia, um dos intervenientes, João Welsh, lamentou os insultos à diferenciação no destino. "
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