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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Porquê trabalhar com um Arquitecto???


"TRABALHAR COM UM ARQUITECTO VAI CHEGAR AO SUL E À MADEIRA

Achei que seria interessante a comunidade saber porque que é diferente se trabalhar com um Arquitecto. O Arquitecto é especializado na área. Sabe que legislação seguir e deste modo facilita em muito a vida do cidadão comum. É para isso que estuda 5 anos e faz mais um estágio de 9 meses. Assim segue a notícia que a OASRS publicou dia 7 de Maio de 2012. 

 ""Quer opte por construir um novo edificio, remodelar/reabilitar o seu imóvel, expandir a sua empresa ou simplesmente adaptar uma pequena estrutura existente, faz sentido trabalhar com um arquitecto" - esta é a frase de introdução à brochura Trabalhar com um Arquitecto.


A brochura Trabalhar com um Arquitecto, produzida pela OASRS com o propósito de sistematizar as vantagens e as linhas de orientação do trabalho com um profissional da arquitectura, acaba de receber um novo impulso ao nível da distribuição em território nacional.
Um total de 20 mil exemplares da brochura estarão a partir de hoje disponíveis gratuitamente na Grande Lisboa, Évora, Beja, Leiria, Castelo Branco, Algarve e na Madeira nos circuito da rede de expositores da Postal Free.


A partir de agora, vai ser possível encontrar a brochura em Teatros, Restaurantes, Centros Culturais, 
Bares, Cafés, Discotecas, 
Universidades, Escolas e Institutos e ainda nos 
Cinemas das cidades referidas.
As brochuras foram actualizadas no capítulo 06 relativo a Honorários e Contrato, com uma referência à mais recente legislação neste domínio, a Portaria 701-H/2008."

Fonte: http://oasrs.org/news/2012/05/brochura-trabalhar-com-um-arquitecto-vai-chegar-ao-sul-e-a-madeira

sábado, 5 de maio de 2012

Paisagem e Construção - uma questão de identidade cultural e crise...


Hoje, passeava eu pela web... quando me deparo com esta notícia. Mas Será que não nos tínhamos que preocupar sempre com a paisagem e a construção? Se a crise tem alguma coisa boa, é ser o momento em que se pensa duas vezes antes de investir em destruir o planeta. 
Seguem em seguida a notícia que li e qualquer dia vou inserir uma aula que dei em tempos sobre modo de construção sustentável. :) 
"Não será tempo para analisar a paisagem e a construção? A pergunta marcou o primeiro painel da VI Conferência Anual do Turismo composto por arquitectos empenhados a abordar o tema 'Elogio da diferenciação'. Casos de Paulo David, que fez uma apresentação sobre 'Paisagens', um percurso sobre as memórias e vivências com base em imagens que retratam esplendor da ilha e a imensidão do oceano, bem como a resistência ao desenvolvimento e a dificuldade em enterrar o passado.
Rui Campos Matos, que falou sobre os 'Primeiros hotéis', espera que ninguém se lembre de convidar artistas para pintar portas de edifícios em mau estado de conservação na Madeira, alguns do quais antigos hotéis. Sem questionar artistas e opções decorativas, o arquitecto recomenda que as antigas unidades estejam ao serviço da diferenciação e não de meras opções de doméstica.
João Favila, que apresentou o tema da 'Identidade geográfica', sublinhou que a falta de recursos levou à simplificação na arquitectura portuguesa. E de forma simples, deixou alguns recados: "Os arquitectos também andam a estragar a Madeira"; "Precisamos de sábios, da voz para fazer a arquitectura"; "Há excesso de autoria dos arquitectos na Madeira, o que é preciso, mais do que fazer, é integrar com precisão"...
Aurora Carapinha,  que abordou o tema 'Jardins', enquanto espaço de habitar e de socialização, reflectiu sobre a necessidade de evitar os cortes na paisagem, embora os jardins nasçam nessa ruptura, como grito. Por isso, deixou o lamento: "O gigantismo tem-nos empurrado para o que é infinitivamente pequeno".
Este painel foi moderado por Maria João Avillez, crítica do espaço mediático dado às boas notícias. Na plateia, um dos intervenientes, João Welsh, lamentou os insultos à diferenciação no destino. "

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cortiça...



No seguimento do lançamento do 4º Fórum Lusiada de Materiais – Materiais Sustentáveis – Sofalca - O Projecto de Investigação “ Os Materiais da Arquitectura”, realizou no dia 24 de Junho de 2010 uma visita à Fábrica da Sofalca em Abrantes.
Esta Iniciativa encontra-se inserida nos objectivos deste Projecto de Investigação, que tenta fazer a ligação entre a Investigação e as indústrias de materiais.

Nesta visita, tivémos o privilégio de conhecer todo o processo de recolha e transformação da cortiça, assim como os métodos utilizados para o efeito.

Para mais informações sobre a sofalca: http://www.sofalca.pt/




Um site para Arquitecto ver.
 http://www.archdaily.com/231481/genius-loci-bates-masi-architects/


Architects: Bates Masi+ Architects
Location: , NY, 
Square Footage: 7,000 sqft
Builder: Davis Builders Inc.
Interior Design: Bates Masi + Architects w/ Victoria Pryor
Landscape Design: Bates Masi + Architects
Custom Furniture: Bates Masi + Architects
Structural Engineer: Steven L. Maresca
Photographs: Michael Moran


Retirado de: http://www.archdaily.com/231481/genius-loci-bates-masi-architects/ doa 4 de Maio de 2012 Às 14h57m.


NO PRÓXIMO DIA 9 DE MAIO DE 2012 REALIZAR-SE-Á A CONFERÊNCIA INTITULADA
"ESPAÇOS COMUNS 
 MÚSICA E ARQUITECTURA"

CONTAMOS COM A PRESENÇA DO MESTRE ARQUITECTO DIOGO ALVIM PARA NOS ANIMAR E FAZER ENTENDER ESTA LIGAÇÃO COMUM ENTRE ARQUITECTURA E MÚSICA. 

NO PASSADO MÊS DE ABRIL CONTAMOS COM O PROF. DOUTOR RICARDO CAMPOS PARA NOS FALAR DO GRAFFITI E DA ARTE URBANA. 
ASSIM, ESTE CICLO DE CONFERÊNCIAS COMPLETA-SE COM A MÚSICA E A ARQUITECTURA. 

NÃO PERCAM. 

quinta-feira, 3 de maio de 2012



Existem certos lugares que por razões circunstanciais acabam por protagonizar acontecimentos de vária índole, nomeadamente no campo das artes, para as quais se podem tentar encontrar justificações sem que no entanto estas forneçam uma resposta plenamente abrangente. E isto porque em dados momentos essas razões tomam a forma de imponderáveis que não se conseguem identificar claramente, mas que no fundo acabam por potenciar o que aí aconteceu, como se de imanências do lugar se tratasse.

De facto, o Convento de Nossa Senhora dos Remédios dos Carmelitas Descalços, hoje também conhecido por Convento dos Marianos, é um desses lugares. Ao longo dos seus quatro séculos de existência – o primeiro templo é do início do Sec. XVII (1613) – foi palco de uma notável sequência de acontecimentos históricos, não só pela sua fundação ser devida a Stª Teresa d´Ávila e pela renúncia dos padres Carmelitas que aí foram tiveram lugar, até à aquisição pela Pulvertaft & Co como forma de salvaguardar os bens da Igreja Lusitana.
Foi já no séc. XX, que parte das suas instalações, entretanto remodeladas, vieram a acomodar ateliers de pintores, escultores e arquitectos, onde uma plêiade de artistas exerceu, e em alguns casos ainda exerce a sua actividade. E apesar de aí não se cultivar um ambiente de tertúlia artística, a verdade é que acabava por perpassar por todos que no local trabalhavam, o conhecimento daquilo que os outros faziam e das opções que cada um seguia no campo artístico e cultural, criando desta maneira um sentimento comum, que no mínimo tomava a forma de uma certa cumplicidade. Foi assim que vários percursos individuais foram acontecendo e assumindo a seu tempo o protagonismo que lhes era devido.

Por ter participado nessa vivência desde o tempo dos bancos da Escola Superior de Belas Artes (ESBAL) e ter tido a oportunidade de ser um observador privilegiado dessas trajectórias artísticas e da relevância do seu contributo no domínio das artes plásticas em Portugal, pareceu-me que seria importante tentar reunir os seus autores numa sequencia de mostras e partilhar assim com o público, e em particular com o da academia Universidade Lusíada, este microcosmo cultural que o Convento dos Marianos foi no passado sec, XX – projecto este que mereceu desde logo o amável e interessado apoio do Senhor Professor Doutor Ricardo Leite Pinto.

A ordem que se tem dado a essa sequência de exposições, não obedece a nenhum critério a não ser à amável disponibilidade dos artistas convidados.  De resto, face À dimensão das personalidades em causa, seria difícil encontrar outro critério no roteiro que a arte traçou neste lugar que não fosse este imperativo de dar disso conhecimento.
Rodrigo Ollero 

"“Graffiti, arte urbana e cultura visual contemporânea”, foi o título da conferência do Prof. Doutor Ricardo Campos, que decorreu, no Auditório 4 da ULL, no dia 18 de Abril de 2012. 

A conferência teve como base a sua tese de doutoramento apresentada à Universidade Aberta, intitulada "Pintando a cidade: uma abordagem antropológica ao graffiti urbano", onde o autor entendeu o graffiti como um fenómeno cultural, social e comunicacional. 

A sua apresentação foi dividida em três momentos:
  1. Origem sócio-histórica do graffito (vocábulo italiano que significa marca ou inscrição feita num muro ou parede, de forma ilegal);
  2. Contexto social e cultural do graffiti, fazendo uma breve descrição das duas grandes correntes deste movimento urbano – o europeu e o norte-americano, com fortes ligações à cultura do Hip-Hop;
  3. Graffiti (uma linguagem visual urbana) e cultura visual contemporânea onde é entendido como um artefacto cultural.
De referir que a edição comercial da tese, publicada com o título "Porque pintamos a cidade? : uma abordagem etnográfica do graffiti urbano" está disponível para consulta nos Serviços de Informação, Documentação e Internet da ULL.

Este evento foi organizado pelo Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design, na sequência do projecto de investigação "Materiais da Arquitectura", contando com a coordenação do Prof. Doutor Arqt. Rodrigo Reis Ollero das Neves."